domingo, 15 de fevereiro de 2009

Estação de Taboas (Rio das Flores-RJ), em 1900.

ESTAÇÃO DE VALENÇA

Quadro representando a Estação de Trem de Valença em suas origens.

Pedreira do Paraiso

A parada da Pedreira do Paraíso foi inaugurada em 1942. "Esta foto foi tirada na Pedreira do Paraíso no km 137,7 da Linha do Centro. Na minha relação da Estações e Paradas do DNEF de 1970, ela consta como parada. Observando da outra margem do Paraíba, já que o acesso até lá só é possível a pé pela própria linha. Existe na beira da linha a construção que parece ser a que abrigava o sistema de carregamento da pedreira, que só poderia ser da própria Central/RFFSA. A parada também deveria ser utilizada somente pelos funcionários, já que não há nenhuma localidade nas proximidades" (Jorge A. Ferreira, 09/2007).
fonte: www.estacoesferroviarias.com.br

Desengano (Barão de Juparanã)

A estação de Desengano foi inaugurada em 1865. Na época, ficava "na estrada da Polícia e freguezia de Valencia" (no decreto 4373 de 20 de maio de 1869). O ramal de Jacutinga, de bitola métrica e também da EFCB (também chamado de Rede Fluminense) vinha seguindo a linha do Centro desde Barão de Vassouras, trecho em que a linha tinha bitola mista, onde se encontrava vindo da estação de Vassouras. A estação de Barão de Juparanã era, portanto, uma estação que atendia às duas linhas. "Sentem-se nesta estação todas as falhas apontadas na estação do Comercio (ou seja, a plataforma (da estação de Desengano) não é coberta, de maneira que os passageiros têm de entrar nos carros e subir expostos à chuva ou ao sol)" (Relatório apresentado a S. Ex. o Sr. Conselheiro Joaquim Antão Fernandes Leão, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Públicas, pelo Conselheiro Manoel da Cunha Galvão, em 29/10/1868). Aníbal Magalhães conta que o curioso nome Desengano teria vindo na verdade de um sítio que existia no local da estação, de nome Desengano Feliz. Porém, há outra história que diz que a disputa entre os valencianos, comandados pelo Barão de Juparanã, Manuel Jacintho Nogueira da Gama, presidente da Câmara de Valença, venceram a disputa com os vassourenses, representados pela família Teixeira Leite. O Barão teria vencido a disputa fazendo a linha passar pelo território de Valença tendo doado à E. F. Dom Pedro o terreno para a passagem da linha e a estação. Para comemorar a vitória, deu o nome de Desengano por causa da decepção de seus rivais. Por volta de 1920, seu nome foi alterado para Juparanã. Nos anos 40, voltou a se chamar Desengano, e mais tarde Barão de Juparanã. Aníbal Magalhães levanta outra questão: por que uma estação tão grande tendo inclusive uma torre com um relógio teria sido construída num simples arraial como Desengano? A pergunta ainda não tem uma resposta concreta. Hoje o enorme prédio é ocupado pela prefeitura de Valença.
foto: Acervo Anibal Magalhães (s/d)
fonte: www.estacoesferroviarias.com.br

Quirino

A estação de Quirino foi aberta em 1871 pela E. F. União Valenciana. Foi a estação incorporada juntamente com a ferrovia pela Central do Brasil em 1910, passando a fazer parte do ramal de Jacutinga da Rede de Viação Fluminense, que seria logo prolongado, unindo a Linha Auxiliar com Santa Rita de Jacutinga, já em Minas Gerais. A sua desativação veio em 1970, quando todo o trecho foi extinto e a estação, fechada. Já foi demolida, segundo Marco A. Silvestre de Souza.fonte: www.estacoesferroviarias.com.br

Carvalho Borges

A estação de Carvalho Borges foi aberta em 1911 com o nome de um gerente da antiga E. F. União Valenciana. Em 1928 a estação já estava desativada e abandonada.

São Luiz (Fernandes Figueira)

A estação de São Luiz foi aberta em 1914, já com o trecho que ligaria a estação de Rio Preto (Parapeúna) a Santa Rita do Jacutinga, onde a linha se encontrava com a E. F. Sapucaí, na linha da Barra - mais tarde, operada pela RMV. Sua arquitetura é bem típica das estações menores da Central do Brasil construídas nos anos 1910 e 1920. A estação, pelo menos no final dos anos 1920, servia à fazenda São Luiz, do Barão de Valença, Pedro Ribeiro de Souza Rezende, e, do lado mineiro, às fazendas Tromba D'Anta, Antonio Barros e Soledade. Nos anos 1940, a estação passou a ter o nome de Fernandes Figueira. Em 1972, o trecho foi extinto e a estação, desativada. A estação virou escola estadual, até que bonitinha e bem conservada, já sem trilhos há muitos e muitos anos. A escola manteve o nome da estação. (Fontes: Guias Levi, 1932-1976; Jorge A. Ferreira; Max Vasconcellos, Vias Brasileiras de Comunicação, 1928).
fonte: www.estacoesferroviarias.com.br